Organização social de alagoas
Economia
A economia alagoana tem sido
tradicionalmente baseada na agricultura,
tendo como principal produto a
cana-de-açúcar. O setor industrial é constituído
por usinas açucareiras, fábricas de
beneficiamento de algodão e sisal e
fábricas de tecidos, apresentando
desenvolvimento relativamente pequeno. A
indústria açucareira alagoana existe
desde o início do século XX, com várias
plantas industriais já instaladas em
1932. A indústria têxtil também se destacou
naquela
época, mas perdeu competitividade nos anos 50. Nos anos 70, o Proálcool, e os
investimentos dele decorrentes, foram elementos impulsionadores da economia
estadual. A contribuição do Estado para o PIB da Região Nordeste passou de
5,5%, em 1985, para 6% em 1998, e sua participação no PIB brasileiro cresceu de
0,7% para 0,8%, no mesmo período.
População
De
acordo com o IBGE, o Estado de Alagoas possuía, em 1996, 2.633.251 habitantes,
que correspondiam a 1,68% da população brasileira, distribuídos em 100
municípios. A mesorregião menos populosa é o sertão alagoano, com
382.988habitantes; em seguida está o agreste alagoano, com 547.998 habitantes.
A mesorregião mais populosa é a do leste alagoano, com 1.702.265 habitantes, ou
seja, 64,64% da população total do Estado. Nela se localiza Maceió, com 723.142
moradores. A população do Estado de Alagoas cresceu 2,18% ao ano no período
entre 1980 e 1991 e 0,95% a.a. no período entre 1991 e 1996, enquanto a do
Brasilcresceu 1,93% a.a. e 1,36% a.a.,
Educação
No Brasil a escola pública de massas
foi muito mais uma estratégia para a
industrialização nacional, induzida de
forma consistente a partir da Revolução de
1930, do que a conquista democrática
da cidadania ativa das massas trabalhadoras.
Por isso, a política educacional
brasileira sempre teve forte viés economicista.
Em Alagoas, esta escola pública de
massas foi muito mais fruto da indução
das políticas federais e das políticas
nacionais de financiamento do que
uma ação local, até porque a economia
agrário-exportadora continuou prescindindo.
da escola de massas como formadora de
mão de obra.
Finanças públicas
estaduais
A economia alagoana teve
taxa de crescimento acima da média nacional
na década de 1970 e, mesmo com a desaceleração da na década de
1980. Contudo, a crise da reestruturação produtiva do setor sucroalcooleiro e
os efeitos das políticas neoliberais nacionais, que exauriram as finanças
estaduais, produziram a queda na taxa de crescimento e aumento de
instabilidade. Assim, na segunda metade da década de 1990 há um estado de
falência e crise política e social.
Saúde
A
pirâmide etária de Alagoas mostra que a população ainda está majoritariamente na
faixa etária da infância e juventude. Porém, a taxa de natalidade
vem caindo: de 24,1, em
1999, para 18,6, em 2008, seguindo a tendência
nacional. E a taxa de
mortalidade infantil (por mil nascidos vivos) também caiu
de forma consistente: de
30,2, em 2002, para 21,5 em 2006, e 18,5, em 2008,
enquanto a taxa de
mortalidade geral da população (óbitos por mil habitantes)
permanece estável: de 5,5, em 2002, para 5,2, em 2008. A maior
causa de mortalidade está nas doenças do aparelho circulatório, fato que se
explicita melhor quando se identificam os coeficientes de mortalidade de
algumas doenças prevalentes na população (taxa de óbitos por 100 mil habitantes)
– doenças cerebrovasculares: 51,4; diabetes mellitus: 33,0; infarto agudo
do miocárdio: 29,2. E, entre as neoplasias, a taxa de óbito por 100 mil,
mulheres é de 6,6 para câncer de mama e 5,9 para câncer de colo de útero. cidentes
com transporte apresentam a taxa de 18,8. Contudo, a maior taxa de óbitos é de
agressões, com 60,0.
Urbanização
a sociedade de Alagoas estruturou-se em aglomerados urbanos
derivados nas primeiras
vilas foram surgindo
dessa organização da economia rural.
O processo de
urbanização e industrialização nacional no século XX também
repercutiu em Alagoas,
porém, em um ritmo menos intenso do que os
centros do Sudeste, com
maior dinâmica econômica. Ainda assim, entre 1920
e 1950, a população da
capital Maceió cresceu de 74.166 para 120.980 habitantes
(63,12%), enquanto a
população do estado aumentou de 978.748 para
1.093.137 habitantes
(11,7%).
Nas décadas mais recentes,
o crescimento populacional de Alagoas acompanhou
as médias nacionais e,
entre as décadas de 1970 e 2010, houve um
crescimento populacional
de 96,49%. A média de crescimento populacional
no período 2000-2010 foi
superior à nacional e nordestina. A população de
Alagoas aumentou 9,55%,
enquanto o crescimento nacional foi de 8,56% e o
do Nordeste, de 8,65%. A
taxa anual média de crescimento populacional na
década 2000-2010 foi de
1,01% ao ano. É o sétimo estado em população no
Nordeste e o 17º no país.
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