sábado, 6 de dezembro de 2014

Organização social de alagoas

Organização social de alagoas

Economia
A economia alagoana tem sido tradicionalmente baseada na agricultura,
tendo como principal produto a cana-de-açúcar. O setor industrial é constituído
por usinas açucareiras, fábricas de beneficiamento de algodão e sisal e
fábricas de tecidos, apresentando desenvolvimento relativamente pequeno. A
indústria açucareira alagoana existe desde o início do século XX, com várias
plantas industriais já instaladas em 1932. A indústria têxtil também se destacou
naquela época, mas perdeu competitividade nos anos 50. Nos anos 70, o Proálcool, e os investimentos dele decorrentes, foram elementos impulsionadores da economia estadual. A contribuição do Estado para o PIB da Região Nordeste passou de 5,5%, em 1985, para 6% em 1998, e sua participação no PIB brasileiro cresceu de 0,7% para 0,8%, no mesmo período.
População
De acordo com o IBGE, o Estado de Alagoas possuía, em 1996, 2.633.251 habitantes, que correspondiam a 1,68% da população brasileira, distribuídos em 100 municípios. A mesorregião menos populosa é o sertão alagoano, com 382.988habitantes; em seguida está o agreste alagoano, com 547.998 habitantes. A mesorregião mais populosa é a do leste alagoano, com 1.702.265 habitantes, ou seja, 64,64% da população total do Estado. Nela se localiza Maceió, com 723.142 moradores. A população do Estado de Alagoas cresceu 2,18% ao ano no período entre 1980 e 1991 e 0,95% a.a. no período entre 1991 e 1996, enquanto a do Brasilcresceu 1,93% a.a. e 1,36% a.a.,
Educação
No Brasil a escola pública de massas foi muito mais uma estratégia para a
industrialização nacional, induzida de forma consistente a partir da Revolução de
1930, do que a conquista democrática da cidadania ativa das massas trabalhadoras.
Por isso, a política educacional brasileira sempre teve forte viés economicista.
Em Alagoas, esta escola pública de massas foi muito mais fruto da indução
das políticas federais e das políticas nacionais de financiamento do que
uma ação local, até porque a economia agrário-exportadora continuou prescindindo.
da escola de massas como formadora de mão de obra.
Finanças públicas estaduais
A economia alagoana teve taxa de crescimento acima da média nacional
na década de 1970 e, mesmo com a desaceleração da na década de 1980. Contudo, a crise da reestruturação produtiva do setor sucroalcooleiro e os efeitos das políticas neoliberais nacionais, que exauriram as finanças estaduais, produziram a queda na taxa de crescimento e aumento de instabilidade. Assim, na segunda metade da década de 1990 há um estado de falência e crise política e social.
Saúde
A pirâmide etária de Alagoas mostra que a população ainda está majoritariamente na faixa etária da infância e juventude. Porém, a taxa de natalidade
vem caindo: de 24,1, em 1999, para 18,6, em 2008, seguindo a tendência
nacional. E a taxa de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos) também caiu
de forma consistente: de 30,2, em 2002, para 21,5 em 2006, e 18,5, em 2008,
enquanto a taxa de mortalidade geral da população (óbitos por mil habitantes)
permanece estável: de 5,5, em 2002, para 5,2, em 2008. A maior causa de mortalidade está nas doenças do aparelho circulatório, fato que se explicita melhor quando se identificam os coeficientes de mortalidade de algumas doenças prevalentes na população (taxa de óbitos por 100 mil habitantes) – doenças cerebrovasculares: 51,4; diabetes mellitus: 33,0; infarto agudo do miocárdio: 29,2. E, entre as neoplasias, a taxa de óbito por 100 mil, mulheres é de 6,6 para câncer de mama e 5,9 para câncer de colo de útero. cidentes com transporte apresentam a taxa de 18,8. Contudo, a maior taxa de óbitos é de agressões, com 60,0.
Urbanização
a sociedade de Alagoas estruturou-se em aglomerados urbanos derivados nas primeiras
vilas foram surgindo dessa organização da economia rural.
O processo de urbanização e industrialização nacional no século XX também
repercutiu em Alagoas, porém, em um ritmo menos intenso do que os
centros do Sudeste, com maior dinâmica econômica. Ainda assim, entre 1920
e 1950, a população da capital Maceió cresceu de 74.166 para 120.980 habitantes
(63,12%), enquanto a população do estado aumentou de 978.748 para
1.093.137 habitantes (11,7%).
Nas décadas mais recentes, o crescimento populacional de Alagoas acompanhou
as médias nacionais e, entre as décadas de 1970 e 2010, houve um
crescimento populacional de 96,49%. A média de crescimento populacional
no período 2000-2010 foi superior à nacional e nordestina. A população de
Alagoas aumentou 9,55%, enquanto o crescimento nacional foi de 8,56% e o
do Nordeste, de 8,65%. A taxa anual média de crescimento populacional na
década 2000-2010 foi de 1,01% ao ano. É o sétimo estado em população no

Nordeste e o 17º no país.

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